quarta-feira, 24 de abril de 2013

Com. e Cult. Visual 2, 4º período


"Imagens são palavras que nos faltaram." (Manoel de Barros)
“A fotografia é o relógio que arranca fragmentos da vida para armazená-los na posteridade”(Eugênio Bucci)

Não me parece certo começar esse texto tomando como partida o momento que comecei a cursar, pois minha relação com o curso e, em especifico, com a disciplina surgiu antes. E por acreditar, também, que essa minha construção não é mecânica e nem imediatista, principalmente com a fotografia. Já faz certo tempo, creio que mais ou menos há uns quatro anos, que ouso registrar situações familiares, de amigos e de uma pluralidade de coisas e pessoas desconhecidas por meio da fotografia e das palavras.
Meu contato com a fotografia não foi algo dado e acabado e não se trata, apenas, de algo que é, mas algo que se torna (se transforma). Um processo que acarreta velhos elementos, superação dos mesmos e novos elementos carregados de dúvidas. Nesse ínterim, dentro da disciplina de Comunicação e Cultura Visual 2, me deparei com textos sobre fotografia que alargaram minha visão e minha sensibilidade.
Percebi, claramente, que as fotografias agem intensamente dentro da vida do homem e da mulher e não apenas um registro bonito de um momento. Há uma relação, que não se limita a apreciação, mas que permite modificar a fotografia e o sujeito que a olha e sente. Contudo, existe uma limitação nessa caracterização.
De alguma maneira a fotografia 'X' tem um significado afetivo tornando a relação de modificação mais profunda. Cabe dizer aqui, que a fotografia carrega a subjetividade de quem a fotografa e de quem está na fotografia, mas ela também age coletivamente e objetivamente. Percebi uma carência de como se daria a relação da fotografia com o homem, dentro da sociedade, nas relações sociais e na natureza e não apenas na sua individualidade.
 Um resgate no tempo, momentos de estudo e aulas que trouxeram novos elementos e, também, deixaram suas curiosidades - frutíferas, afinal, deixar curiosidades é um sinal de que se buscará meios para saná-las, logo, estuda-las mais a fundo . Uma retomada que me fez pensar como hoje, a era tecnológica empregada em vários instrumentos e materiais, inclusive, na câmera fotográfica também mudou o modo como visualizamos a fotografia (“para o bem ou para o mal”, e que rende um grande debate). Mostrando que o homem e a mulher no decorrer dos tempos têm grande capacidade de mudar a história, e de avançar na ciência interferindo no mundo.

Ariane Regina Ribeiro Sapucaia, 4º período noturno, Comunicação Social da Ufal, disciplina Comunicação e Cultura Visual 2

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